Meteoro

 

Meteoro, chamado popularmente de estrela cadente, designa-se o fenômeno luminoso observado quando da passagem de um meteoroide pela atmosfera terrestre. Este fenômeno que pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante.

Outra forma é a de "meteoros esporádicos" Dá-se a queda de um meteoro quando poeiras do Sistema Solar entram na atmosfera terrestre deixando no céu um rasto luminoso à sua passagem. Se o meteoro possui uma grande dimensão e atinge o solo sem ser vaporizado, chama-se então meteorito.

As partículas que dão origem aos meteoros e meteoritos chamam-se meteoróides. Os meteoróides são partículas de material que se encontra no interior do Sistema Solar e que são demasiado pequenas para serem chamadas de asteróides ou cometas. O fenómeno da formação do rasto luminoso do meteoro ou meteorito deve-se à fricção do meteoróide com a atmosfera, o que cria uma incandescência temporária no material que o constitui.

Esta fricção torna-se significativa a altitudes da ordem dos 80 a 110 km O termo meteoro vem do termo grego meteoron que significa "fenómeno no céu". Em linguagem corrente é vulgar chamar estrela cadente a este fenómeno. Num local escuro, é possível observar ao longo de uma noite normal a queda de duas ou três estrelas cadentes. Numa das chuvas de meteoros que ocorrem anualmente podem ser observadas cadências de queda da ordem das centenas por hora. Ocasionalmente, ocorrem meteoritos que são mais brilhantes que qualquer estrela ou planeta visível no céu nocturno.

Estes objectos são chamados "bolas de fogo" (fireballs) e dão normalmente origem a meteoritos. de modo a poder fazer-se o rastreio da sua trajectória e tentar encontrar-se o seu local de impacto provável no solo. Quando os meteoróides ocupam órbitas fixas e que podem ser claramente determinadas, são chamados componentes de fluxo, sendo os restantes chamados de componentes esporádicos.

A maior parte dos componentes de fluxo foi libertada pela cauda de cometas, pelo que poderão ser encontrados na órbita do cometa. Quando a Terra intercepta a órbita de um cometa numa região do espaço, embate violentamente contra os meteoróides que ficaram da passagem do cometa. A violência do embate, mais que devido à velocidade dos meteoróides, é devida à velocidade a que a Terra se desloca. Recorde-se que a Terra se desloca com uma velocidade linear de 29 km/s (ou seja, 104,400 km/h).

Quando a Terra intercepta a órbita de um cometa, existe a formação de uma grande quantidade de meteoros, resultando na ocorrência de uma chuva de meteoros. Uma chuva de meteoros tipicamente dura vários dias, com um máximo no dia em que a Terra atravessa a região central do feixe de meteoróides deixado pelo cometa.